Pensamento negativo
Clarisse de Castro Gonçalves 
Porquê que ficamos tão apegados quando algo de mau acontece?
Adoro Alta Performance, e sem dúvida o Brendon Burchard é a minha referência em desenvolvimento pessoal.
E hoje, para começar em grande este blog, e também porque a 4 de Janeiro o tema em voga é as resoluções de ano novo, gostava de partilhar uma aprendizagem que retive num workshop dele que assisti sobre o tema. Mas antes de entrar no conteúdo propriamente dito, gostaria de deixar a seguinte mensagem:
CONHECIMENTO SEM AÇÃO NÃO GERA RESULTADO! - esta deveria ser uma lei Universal.
Agora sim, posso continuar...
Durante o workshop, o Brendon Burchard estava a falar sobre armadilhas no nosso caminho, e
um dos três grandes bloqueios, que nos fazem perder o rumo/desanimar ou por vezes desistir, está intimamente ligada ao nosso padrão habitual (enquanto humanos) de sofrimento.
Quando acontece algo, entramos num mindset negativo de tal forma que única coisa aí em que somos experts é distorcer a realidade.
Podemos até considerar que estamos num bom caminho, até que acontece algo.
A tendência é adquirir um padrão negativo de pensamento... Ficamos de tal forma presos a essa realidade que só pensamos naquilo...
O pensamento além de repetitivo vai ganhando mais forma e aumentando a sua dimensão...
Quando nos apercebemos, já é só drama em torno do que aconteceu....
E o foco?.... foi-se!
Continuamos na roda,a ciclar o mesmo pensamento, ganhamos apego ao que aconteceu e personalizamos como nosso: "Só a mim podia ter acontecido!".
A verdade é que o nosso Ego faz-nos levar as coisas de tal forma a peito, como se tratasse de uma vingança ou um castigo.
Daí para a frente perdemos todo o entusiasmo nas restantes coisas que até corriam bem, autopunimo-nos e tornamo-nos procrastinadores natos.
Esta é uma armadilha do nosso Ego que se estende a todas as áreas da nossa vida.
Quando ouvimos mil elogios passamos bem, mas quando alguém faz uma crítica, sentimo-nos de imediato miseráveis. Não foi tudo perfeito como o meu Ego gostaria.
O mesmo acontece ao sentimento de amor e pertença - já dizem as leis sistémicas que "tornamo-nos obcecados pelo amor que nos rejeitam."
Quanto mais danos causam estes acontecimentos em nós, menos amor próprio temos.
Porque no fundo é a ausência de amor-próprio que nos torna refém das distorções da realidade.
Lamentavelmente, existem muitas pessoas que não se valorizam o suficiente, então em termos inconscientes, buscam incessantemente justificar através de ações o seu não merecimento.
Melhorar a nossa relação e merecimento é a alteração necessária não só para que 2024 seja um sucesso mas para que consigamos atingir o tão almejado estado de felicidade.
Atenciosamente,
Clarisse Gonçalves